Pulso é uma série médica que está entre as mais vistas da Netflix. Mas tenho visto muitas reclamações sobre ela, especialmente sobre a personagem principal, feita pela sempre ótima Willa Fitzgerald (da série Pânico). E claro, houve também as várias comparações com outra série médica, The Pitt (do MAX), que eu ainda tenho que ver, e que estreou mais ou menos na mesma época. Mas quer saber? Claro que Pulso não é um clássico do gênero, mas me manteve interessada, e gostei também de várias situações da série.
Pulso acompanha o dia a dia dos médicos da Emergência de Trauma do Hospital Maguire de Miami. A residente do terceiro ano Danny Simms (Willa Fitzgerald) é inesperadamente promovida a Residente Chefe, ocupando o cargo que pertencia a Xander Phillips (Collin Woodell). Isso abala o relacionamento dos dois, especialmente porque Danny acusou Xander de assédio. Enquanto um furacão avança sobre Miami, o hospital enfrenta um aumento drástico nos casos de trauma, obrigando médicos e enfermeiros a trabalharem no limite. Com o centro médico fechado devido à tempestade, Danny e Phillips precisam superar suas diferenças para salvar vidas, mesmo quando os detalhes de seu romance complicado começam a vir à tona. Além da dupla, os outros membros da emergência lidam com seus próprios conflitos pessoais e profissionais. E todos enfrentam dilemas éticos e desafios emocionais em um ambiente onde cada decisão pode significar vida ou morte.
O que achei?
A série é produzida por Carlton Cuse, um dos caras que fez Lost. Com isso, é claro que vai ter momentos de passado e presente se alternando né? Rsrs! Aqui no caso, na maioria das vezes, essa ferramenta é usada para mostrar a relação de Danny e Xander. E você acaba entendo o que realmente aconteceu somente na parte final da temporada, com um suspense constante. Já aviso que a série vai mais pelo caminho de Grey’s Anatomy do que de Plantão Médico. O relacionamento entre os médicos é o foco, especialmente Danny e Xander, e os casos estão em segundo plano.
O elenco é bom. O casal central funciona. Colin Woodell, que fez The Continental, faz um estilo bem McDreamy. Já Willa Fizgerald é uma Meredith bem mais complicada, rsrs. Mas ela não me incomodou tanto como parece que incomodou a maioria. Talvez porque gosto muito da atriz. Há alguns outros personagens bem interessantes, que também são bem eficientes. É o caso de Jessy Yates, como a médica cadeirante, Justina Machado (One Day at a Time) como a Bailey local, e Daniela Nieves como a jovem Sophie. Entre os remanescentes de Lost, está Nestor Carbonell, como o médico importante local.
Pulso termina com a chegada de um novo médico, o Dr. Patrick Sanchez, feito por J. R. Ramirez, o bonitão de Manifest. Isso dá a entender uma vontade de uma segunda temporada, mas até agora a Netflix ainda não deu o sinal verde. É esperar pra ver, mas eu gostaria de assistir uma nova temporada.
