Quando comecei a considerar assistir a primeira temporada de Ransom Canyon na Netflix, logo imaginei que ela seria uma cópia de Yellowstone, rsrs. Mas estava errada. Na verdade, a série é uma mistura de Yellowstone com Virgin River. Ransom Canyon é adaptada de uma série de livros de sucesso de Jodi Thomas. Tem todos os requisitos de um novelão, com tragédias, triângulos amorosos, negócios escusos, filhos ilegítimos. E, por isso mesmo (rsrs), fiquei envolvida por essa história durante os 10 episódios da primeira temporada. Não é diferente de vários títulos do gênero que você já viu, mas funciona.
Ransom Canyon é um drama familiar que mistura romance e elementos de faroeste contemporâneo, ambientado numa pequena cidade do Texas. A trama segue a vida de famílias de fazendeiros, cujos destinos se entrelaçam em meio aos desafios da vida rural e das complexas relações interpessoais. As histórias de amor e os segredos familiares surgem enquanto essas famílias enfrentam os obstáculos de um ambiente implacável. É nesse momento que o romance de Staten (Josh Duhamel) e Quinn (Minka Kelly) passa por várias situações, que podem separá-los de vez.
O que achei?
Há duas situações que movem os habitantes da cidade. Uma morte por acidente- investigada pelo xerife local, feito por Phillip Winchester (de Law & Order SVU) – e a possível chegada de um gasoduto na cidade, que depende da venda das terras de Staten e de Cap (James Brolin, pai de Josh). A primeira temporada passa seus 10 episódios com esses dois conflitos servindo com fios condutores da história. Há ainda a chegada de um rapaz misterioso que tem uma história do passado com esse local. Paralelamente a isso, é claro, temos os romances, que são realmente aquilo que importa, rsrs.
Os romances
Há o triângulo amoroso jovem, com Lucas, Lauren e Reid (todos tem caras meio estranhas, mas funcionam). E também o romance de Yancey e Ellie, que começa com uma atração instantânea, e vai evoluindo daí. Mas, é claro que o que mais me envolveu foi a história de Staten e Quinn.
Eles eram apaixonados desde o ensino médio, mas por uma série de razões (que ainda não ficaram muito claras), acabaram não ficando juntos na época. E agora se reencontram quando Quinn volta de Nova York para se estabelecer na cidade. E logo no primeiro evento onde se encontram, a química está presente. Mas, sabe como é, ele não sabe direito o que quer (rsrs), e aí… Não vou entregar mais. O certo é que é um tanto incômodo ver Josh Duhamel e Minka Kelly tendo basicamente a mesma idade na série, e fica muito claro que não tem – na vida real ele é 8 anos mais velho.
Só que a gente acaba relevando tudo isso, com as cenas tão fáceis de shippar. Há um determinado momento em que me lembrei de uma cena que adoro de Grey’s Anatomy com Meredith e Derek. É quando Staten diz a Quinn para ela deixar o outro e ficar com ele. Tão lindo e romântico! A gente até esquece todos os problemas da vida, rsrs.
E no final…
Além disso, a série tem belas paisagens, e alguns eventos que juntam todo mundo da cidade (adoro). E por consequência, geram um monte de conflitos. É o caso de um tornado, um rodeio, a abertura de um bar, e, claro, um funeral. Mais novelão, impossível. E eu gosto muito. No final, várias pontas soltas se apresentam. É esperar que a série agora seja renovada pela Netflix (não foi até o momento).
