Gosto bastante de buscar filmes e séries pouco badalados na Netflix e na Amazon. Algumas são boas, tipo O Assassino de Valhalla, mas em geral são apenas ok, logo depois esquecíveis. Esse é o caso de Reckoning, mais uma das séries sobre serial killers disponíveis na Netflix. Os nomes de Sam Trammell (de True Blood) e de Aden Young (de Rectify) me atraíram para essa produção de 10 episódios.
A história
A história mostra dois homens que vivem em uma pequena cidade na Califórnia. Mike Serrato é um detetive de homicídios casado e pai de três filhos. Ele é obcecado para capturar o serial killer conhecido como Russian River Killer. Já Leo Doyle, é um conselheiro e treinador de luta livre. No entanto, sua vida parece ser mais complicada que isso já que precisa lidar com um pai doente, uma mulher carente e um filho adolescente perturbado. Os dois estão envolvidos na história do Russian River Killer que, nos últimos 14 anos, matou oito mulheres, mas já está sem cometer um crime há cinco anos. Só que então a jovem Gretchen McGrath é encontrada morta. A partir daí, ambos os homens lutam contra seus próprios demônios escondidos.
https://www.youtube.com/watch?v=ur5tWPd2ORE
A crítica
Reckoning começa de forma bem interessante. Têm algumas reviravoltas, mas me incomodou um pouco o fato que não há um personagem com que se possa ter empatia. Todos são estranhos, muito estranhos, capazes das ações mais improváveis. Também a série é vendida como um suspense policial, e realmente é um pouco, só que há muito drama – familiar e pessoal. Com isso não é uma série fácil de maratonar, ela cansa um pouco, especialmente como os sonhos e pensamentos. Estes colocam um freio a todo o momento na continuidade da história.
Também algumas ações de personagens são tão absurdas que você começa a dar risada. Do tipo uma escavação no meio de uma tempestade sem a menor proteção, o que destruiria todas as possíveis provas. E quando a série termina, ficam várias questões, sobre as quais não vou falar aqui para não estragar o suspense – #semspoilers. Talvez a ideia fosse inicialmente ter uma segunda temporada. Só que a Netflix a descreve como minissérie, portanto é bem provável que o plano tenha sido mudado depois de analisar o conteúdo total.
Apesar de se passar na Califórnia, tudo foi feito na Austrália (Reckoning é uma co-produção EUA/Austrália). Com exceção dos dois atores principais, que estão bem eficientes, o resto do elenco é todo australiano. Alguns rostos conhecidos são Ed Oxenbould (Paxton), de A Visita, e Simone Kessell (Paige), da série The Crossing.
Joelma
12 de julho de 2020 às 9:38 pm
Serie muito chats
Sueli Alves
16 de julho de 2020 às 7:24 pm
Concordo com a crítica. A série tem um enredo interessante, mas o excesso de dramas familiares e pessoais, com muitos devaneios e DRs, acabam cansando um pouco. Há outras séries policiais muito mais interessantes na Netflix (A louva-a-deus, O assassino de Valhalla, Case, Bordertown, Lillyhammer, entre muitas outras).
Rodrigo
24 de dezembro de 2020 às 7:24 pm
A melhor é “Entre Muitas Outras”, série pra maratonar em 1 dia;
Janete Martins
20 de julho de 2020 às 11:13 pm
Achei a série boa, apesar de ser um pouco pesada. Mostra as várias faces que o ser humano pode assumir e, com isso, suas prováveis “justificativas” ou “motivos” aos quais levaram cada personagem a agir de determinado jeito. Para quem quer observar o comportamento humano, sadio ou não, é uma boa série.
Gisele Costa Paulon
3 de novembro de 2021 às 12:11 pm
Gostei. A série me segurou, mas ainda minha preferida é the blacklist..ainda nao achei uma no mesmo nipe?