Quando vi que a série Curon estava disponível na Netflix, me interessei a partir da sinopse. Depois de 17 anos, uma mulher volta para sua cidade natal com os filhos gêmeos adolescentes. Mas ela desaparece, e os dois devem enfrentar o passado sombrio da família. O trailer dava a impressão de ser um daquele terror dos bons. #sóquenão. Com sete episódios, a série italiana é mais um drama adolescente, e quase nenhum terror.
Anna (Valeria Bilello) deixou a cidade pequena de Curon após uma grande tragédia, e nunca mais retornou. Mas agora, sem grandes alternativas, ela retorna com os filhos gêmeos adolescentes, Daria e Mauro, para morar com seu pai, que continua vivendo no hotel da família, hoje fechado. Aos poucos, os dois irmãos começam a tentar se adaptar à escola, mas há algo estranho na cidade, e no seu lago. Quando Anna desaparece, os dois começam a investigar o que acontece na cidade e acabam tendo que enfrentar diversos perigos.
Lendo assim parece bom, né? Tipo A maldição da Residência Hill? E a premissa da história realmente é bem interessante. Pena que o roteiro se perca completamente no meio do caminho. A explicação da maldição que afeta a cidade, é boba e incongruente. Teria até sido melhor não tentar explicar. Há algumas coisas mal resolvidas como a história do lobo, ou como todos acabam indo parar no mesmo lugar no final. Os personagens são chatinhos, e o único que merece alguma empatia por parte do público é Mauro, que é surdo, esperto e gente boa. No geral, os atores até que são bons, e a fotografia também. Mas faltou história.
Depois dos sete episódios, o final com um cliffhanger até que é interessante, mas até chegar ali o meu interesse já estava perdido. A série pede uma segunda temporada, mas, sinceramente, se ela acontecer, vou deixar pra lá.
Juliana
30 de julho de 2020 às 10:33 am
Ruim, tinha potencial para ser boa. Não sei porque andam produzindo umas séries tão bosta ultimamente. Algumas cenas são toscas, como quando o cara vai matar o Lukas na floresta, perdem tempo com draminha e rebeldia adolescente. A trilha sonora é um verdadeiro lixo, alguns personagens são uns pela saco. Algumas cenas parecem um teatrão cafona muito distantes do que aconteceria no mundo real, o que dá aquela brochada. A única coisa que vale a pena é a paisagem maravilhosa.