Não confundir com o filme Colateral, estrelado por Tom Cruise e Jamie Foxx (que é muito bom). Esse Collateral aqui é uma série inglesa policial, estrelada por Carey Mulligan. Disponível na Netflix, ela só tem quatro episódios. Eu adoro essas séries inglesas curtinhas. Essa aqui me chamou a atenção não só pela atriz, mas também pela sinopse: o assassinato aparentemente acidental de um entregador de pizza em Londres faz com que os detetives locais descubram uma quadrilha internacional.
A história
Na verdade, são várias histórias entrelaçadas. O roteiro é do famoso autor de peças de teatro, David Hare. E ele se perde um pouco, já que algumas histórias são absolutamente desnecessárias. Enquanto investiga a morte do entregador de pizza, ficamos conhecendo mais sobre a obstinada detetive Kip Glaspie (Carey Mulligan). Ela foi promovida recentemente e está determinada a entender o que aconteceu. Durante suas investigações, ela vai cruzar com a enlouquecida Karen (Billie Piper, de Penny Dreadful), que foi quem recebeu a pizza do entregador pouco antes do assassinato. Ela é ex-mulher de um deputado trabalhista, David (John Simm, de Life on Mars). De seu lado, ele é grande amigo de uma clériga (Nicola Walker , de River), que tem um relacionamento com uma jovem oriental que foi uma testemunha do caso. Paralelamente, ainda há a jornada da capitã Sandrine (Jeany Spark), que está sofrendo um distúrbio, e ainda é assediada por seu superior.
Isso sem contar as duas mulheres que acompanhavam o jovem entregador quando ele imigrou para a Inglaterra. As duas serão a chave para que a detetive Kip Glaspie consiga resolver a história, mesmo com os obstáculos colocados pelo agente Sam Spencer (John Efferman, de Drácula). Ufa! Vários desses personagens – e seus conflitos – seriam dispensáveis para deixar a trama mais eficiente e fluida. De qualquer maneira, os atores são todos ótimos, o que já garante o interesse. Ou seja, Collateral não é ótima, mas também não compromete!