Carnival Row estreou há uns três anos na Amazon Prime. Era uma daquelas séries que eu sempre pensava em começar a ver, mas acabava aparecendo outra coisa na frente. Finalmente, resolvi assistir. São 8 episódios, que contam uma história que mistura elementos policiais, história de época, crítica social, e sobrenatural. Gostei!
Tudo se passa em uma cidade chamada O Burgo. Lá humanos e seres de fantasia convivem, embora não muito pacificamente. Mas tudo fica mais complicado quando um serial killer inicia uma onda de crimes contra as criaturas mágicas. É quando se inicia uma conturbada investigação dos terríveis crimes. O personagens principais da história já foram um casal secreto .Orlando Bloom vive o detetive Philo, ou melhor, Rycroft Philostrate. Ele é o responsável por investigar um misterioso crime. Já Cara Delevingne é a fada Vignette Stonemoss. Ela busca encontrar o seu espaço em um mundo no qual é uma estranha completa
O que achei?
Como eu disse no início, Carnival Row se divide por vários caminhos com seus diferentes gêneros. Há momentos em que lembra Penny Dreadful, outros Game of Thrones. Tem um sistema de níveis sociais que se parece com o de A Idade Dourada. Isso sem contar o submundo que remete a The Alienist. O figurino, a trilha sonora, a maquiagem e os efeitos especiais são de primeira linha. Mas, já aviso que é preciso prestar bastante atenção para não se perder com nomes e referências.
Só a história de amor principal entre Philo e Vignette já seria suficiente para atrair a atenção. É uma daquelas cheias de idas e vindas. Um tanto trágica, mas com todo apelo daqueles romances com personagens que passam por situações difíceis. Cara Delevingne está sensacional, mas Orlando Bloom parece estar ali só pelo dinheiro mesmo. Há outra história de romance bem atraente – entre a rica falida Imogen (Tamzin Merchant) e o novo rico – e ser fantástico – Agreus Astrayon (o ótimo David Gyasi ). A parte de bastidores de política fica a cargo da família do Chanceler Absalom Breakspear (Jared Harris). E, é claro, a gente tem que descobrir quem está por trás dos assassinatos – e sua razão para isso. Essa é a parte mais fácil – descobri logo.
Tudo parece correr paralelamente até quase o final quando – quase – todos os caminhos se cruzam. O resultado é satisfatório, mas deixa uma porta aberta para uma segunda temporada. Essa já foi inclusive filmada, mas ainda não há previsão de estreia – mesmo três anos depois… Só que agora fiquei muito curiosa para ver quais os caminhos que esses personagens vão seguir daqui em diante.