Normalmente, eu desisto de uma série quando ela não me convence na primeira temporada. Super premiada, eu não gostei da primeira temporada de The White Lotus (critica aqui) . A segunda é um pouco melhor (e tem Theo James, o que ajuda) , mas mesmo assim, nunca estaria entre as minhas melhores do ano. Só que a série é sempre tão elogiada, tão badalada , que eu continuo tentando . Terminei ontem de ver a terceira temporada na HBO (também está disponível no MAX ) . E mais uma vez , ela não me convenceu. E fiquei achando, mais uma vez, que poderia ter dedicado meu tempo a outra série melhor.
Nessa terceira temporada , o hotel White Lotus fica na Tailândia. Entre os que estão no novo grupo que chega , estão três amigas que se reencontram depois de muito tempo. Também estão uma família muito rica cuja filha quer fazer um tese sobre um monge local. E ainda um casal, com um homem misterioso em busca de alguma coisa no local. Uma funcionária do hotel do Hawaii vem também para fazer um intercâmbio nessa unidade.
O que achei?
O ritmo dessa temporada está ainda mais lentíssima . Há momentos na primeira parte dos episódios que são realmente difíceis de aguentar. Mais uma vez quase ninguém presta. Entretanto o mais insuportável é o personagem de Walton Goggins, que parece que está apático e drogado todo o tempo. As três amigas até que proporcionam momentos interessantes. Mas não chegam a lugar algum. Todas tem inveja uma da outra de alguma maneira. São todas infelizes. E como bebem…
A família rica tem uma história repetitiva. Parece que a história de todos fica girando em círculos. Entretanto fica aqui o meu destaque para Patrick Schwarzenegger, que faz o filho metido, mas que por uma série de situações, acaba mudando conforme a história progride. E ainda tem os coadjuvantes , como o rapaz tailandês da segurança , que não envolvem. A parte mais interessante acabou sendo o encontro de personagens de temporadas passadas. Claro, tem a famosa cena do incesto, que é menos chocante do que eu esperava. E também a da festinha das amigas com os russos, que no final acaba dando em – quase – nada.
Mas nada disso foi suficiente para salvar a história e a temporada. Até mesmo o episódio final, que os produtores prometiam ser chocante, com 1h30 continuou morno . As revelações foram mais do que esperadas, e as mortes, bem, só uma foi realmente sentida. Só que mais uma vez, The White Lotus não me convenceu.