Joey King é uma das melhores jovens atrizes de Hollywood. Ela sabe fazer tanto comédias bobinhas como a trilogia da Netflix de A Barraca do Beijo, como dramas pesados. Foi o caso da minissérie The Act (disponível na Globoplay e Starzplay), que inclusive lhe deu indicações para o Emmy, Critics Choice, Globo de Ouro e SAG’s). E agora, ela resolveu investir em filmes de ação. É o caso de Trem Bala, que vai estrear semana que vem nos cinemas, e A Princesa, que chegou no último fim de semana no Star Plus. Eu assisti esse último noite passada, e me diverti muito.
Joey King interpreta uma princesa sem nome. Ela é prometida para casar pelo seu pai a um sociopata cruel. Mas no fatídico dia, ela se recusa a casar. Só que com isso, ela é sequestrada e trancada em uma torre remota do castelo de seu pai. Seu pretendente desprezado e vingativo revela sua intenção de tomar o trono de seu pai. É quando ela precisa sair da torre e partir em uma missão para proteger sua família, salvar o reino e dar muitas pancadas nos vilões. E claro, no meio do caminho vai quebrar todas as regras reais de uma princesa.
O que achei de A Princesa?
O filme começa como se fosse uma variação de A Bela Adormecida. Mas logo a gente percebe que essa história não poderia ser mais diferente. Já na primeira sequência, a princesa acorda e acaba matando dois guardas do vilão que vem levá-la. É mais divertido ainda porque Joey é pequena de estatura, e recorre aos mais diversos elementos de cenas para derrotar os vilões. E sempre dá a entender que ficou bem cansada com o esforço.
E o filme continua com ela tendo que derrotar um exército a cada momento. Claro, eles são bem incompetentes, mas funciona como diversão. Torna-se quase um comédia. O vilões são feitos por Dominic Cooper e Olga Kurylenko, parecendo que saíram de um desenho animado. E acho que esse é o ponto do filme. Você não pode levar a sério. Especialmente quando os vilões dizem pela enésima vez que aquilo não é o comportamento de uma princesa, rsrs. Aliás, já aviso, não tem príncipe salvador, e o rei serve para pouca coisa. É um filme de ação feminista – ou tenta ser!
A Princesa não é uma superprodução, é claramente um filme barato. Mas se você entrar no clima, juntamente com a sempre ótima Joey King, vai se divertir.