Jamie Foxx é mais um dos super astros de cinema que a Netflix pagou um peso em ouro para fazer um filme original cheio de ação. Ele entra para o clube de Will Smith, Charlize Theron, Ryan Reynolds, Chris Hemsworth, entre outros. Power estreou nessa sexta na Netflix, e além de Jamie traz no elenco Joseph Gordon-Levitt e o brasileiro Rodrigo Santoro. Como os filmes dos astros anteriores, Power têm ótimas cenas de ação, mas pouquíssima originalidade no roteiro.
A história se passa em New Orleans. A notícia de uma pílula capaz de dar superpoderes para cada um que experimentá-la começa a es espalhar pelas ruas da cidade. Pelo que se sabe, o poder que pode ser uma pele à prova de balas, super força ou invisibilidade aparece, mas dura somente cinco minutos. E ainda, é impossível saber o vai realmente acontecer até tomá-la. Só que, é claro, o uso da droga acaba aumentando o crime na cidade. É nesse momento que um policial local (Joseph Gordon-Levitt) se une a uma jovem traficante adolescente (Dominique Fishback) e um ex-soldado com sede de vingança (Jamie Foxx) para combater a origem dessa história.
A crítica
A gente sabe que é muito difícil reinventar a roda em um gênero tão saturado como o do filme de ação. A premissa de Power, com a droga que dá superpoderes é interessante. Mas tudo acaba caindo no cliché, de uma organização cheia de gente muito, mas muito má, que rapta garotinhas com o objetivo de dominar o mundo/ganhar muito dinheiro. O visual, entretanto, é interessante. A direção é de Ariel Schulman e Henry Joost, que fizeram o bem mais interessante Nerve: Um Jogo sem Regras, disponível na Netflix, e também no Telecine.
É óbvia a intenção da Netflix ao contratar esses pesos pesados para esse tipo de filme. Jamie Foxx tem um carisma incrível, além do talento, então consegue segurar qualquer tipo de papel/filme. Ao seu lado, completando o trio dos “mocinhos” estão o também sempre competente Joseph Gordon Levitt e a jovem Dominique Fishback. Ela já tinha causado boa impressão The Deuce e O Ódio que você Semeia, e aqui tem um bom momento, atuando de igual para igual com os outros dois. O papel mais ingrato acabou ficando com Rodrigo Santoro, como o chefe do tráfico das pílulas. Está envelhecido e o papel é bem caricato. Uma pena!