As histórias de Stephen King já renderam muitos filmes – e várias versões. A Hora do Vampiro, por exemplo, já teve duas versões, uma de 1979, com o título de Vampiros de Salém e uma de 2004. Houve também uma sequência do filme de 1979, que se chamou Return’s to Salem Lot, de 1984, que está disponível no MAX. Também no MAX estreou nessa sexta uma nova versão com o título de A Hora do Vampiro. É uma produção de 2024, que tem alguns momentos de terror, e até crianças assassinas. É um passatempo razoável, mas nada de especial.
O escritor Ben Mears (Lewis Pullman, de Uma Questão de Química) retorna à sua cidade natal, Salem’s Lot, Maine, esperando escrever um novo romance sobre a Casa Marsten. Ben acredita que a casa atraí espíritos maus e homens peculiares, já que esta tem muitas histórias macabras. Mas a casa foi recentemente comprada por Richard K. Straker (Pilou Asbæk , de Game of Thrones). É quando estranhos acontecimentos atingem a cidade, como pessoas aparecendo mortas de anemia. Ben acredita que a compra da casa e seus novos proprietários estão ligados com uma lenda vampiresca. É quando ele acaba envolvido numa situação mais do que inesperada.
O que achei?
Por duas vezes, essa história foi adaptada no formato de minissérie. Faz sentido, até porque muita coisa acontece. E esse é o grande problema de A Hora do Vampiro. mesmo com 1h53, tudo parece muito corrido, desde o envolvimento de Ben e Susan até a dominação da cidade. Mas há bons momentos. A caracterização de Barlow é ótima, extremamente assustadora. O personagem de Mark (Jordan Preston Carter) também é excelente. Aliás, achei muito corajosa a opção de mostrar algumas mortes, especialmente de crianças.
E há muita gente para reconhecer. O delegado Parkins é feito por William Sadler, vilão de Duro de Matar 2 (é, o tempo passa para todos). Também com conexão com Bruce Willis, reconheceu Spencer Treat Clark, que fazia o filho de Bruce em Corpo Fechado? E ainda O garotinho Nicholas Crovetti, que era um dos filhos de Nicole Kidman em Big Little Lies. O filme ainda tem dois veteranos ótimos, Alfre Woodward e Bill Camp – adoro os dois.
O filme era para ter sido lançado nos cinemas, mas depois da mudança de direção na Warner, ele acabou parando diretamente no MAX. É provável que tenha sido uma decisão acertada. Afinal, A Hora do Vampiro tem bons momentos, mas é mediano.